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Núcleo Santa Lúcia

 

  O terreno onde se iniciou o núcleo Santa Lúcia, foi doado pela dona Margot  em 1987 para que fosse construída uma Igreja. Padre Bruno Brugnolaro, vigário da Paróquia Santa Terezinha do Guacuri, muito comprometido com o social quanto com o espiritual ajudou no início do trabalho construindo um salão plurifuncional, com a colaboração da Paróquia, da comunidade Santa Lúcia, da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, de onde as Irmãs Salesianas , fazem parte, do Centro Comunitário “Oscar Romero”. O trabalho sócio-educativo foi iniciado pelas educadoras: Elizabeth Eugênia de Castro Brito, Isolina Cosin da Fonseca, Dna. Maria e Maria Emília.
  Era o Projeto PROFIC, Programa de Formação integral da Criança. As atividades: artesanato, valores, jogos de estimulação, disciplina e convivência, aconteciam no salão e na rua em frente. As crianças comiam lanche. 20  crianças conveniadas deram início a nova parceria com a Prefeitura.
  Após uma ano, o Centro Comunitário Católico e Obras Sociais “Oscar Romero”, com a ajuda da Inspetoria Santa Catarina de Sena, construiu: 2 salas, cozinha, 2 banheiros e um hall para refeitório. Então foi possível a divisão de turmas e melhorar a alimentação das crianças. Faltava espaço aumentavam as crianças. Na esquina adiante, um triângulo de terreno era ocupado pelo lixo. Após limpeza e aterro começou a surgir o núcleo Mazzarello, com um hall e 3 salas: padaria, artesanato, estudo-reunião e uma recepção.
  Depois, a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora (Congregação das Irmãs) comprou o lote ao lado cujo dono era o Sr. Paulo Souza de Carvalho, ex-aluno salesiano, ex-colaborador da Entidade e educador. O novo espaço serve de pátio.
  Em 1989 foi inaugurada a 1ª parte da Mazzarello. A parte superior foi construída alguns anos depois.

 Continua faltando espaço para um pouco de lazer e as crianças aumentando . No encontro da Rua Silas Pereira com a Avenida Cardoso de Melo Neto, há um outro triângulo servindo de lixão. 1998 uma limpeza e uma cerca possibilitam alguns chutes de bola. Por 2-3 anos. Depois surge o salão Laura, plurifuncional: capoeira, oficina de serralheria, depósito para doações recebidas, reuniões de pais e diversas, Mobral, pechinchas e bazares...
  Durante o ano de 1997 constatou-se a necessidade de uma presença educativa no bairro Pantanal. Diante da realidade de crianças necessitadas de reforço escolar, dada a precariedade das escolas do estorno, criou-se o projeto BCC=Brasil criança cidadã. As atividades desenvolvidas atendiam pequenos grupos de estudo e muita ludicidade. Todas as crianças do projeto foram promovidas, com mérito. Naquele ano criou-se também um projeto para mulheres, para gestantes e para adolescentes. O local de atendimento para estes projetos era o atual Dom Bosco.
  Todos estes espaços fazem parte do núcleo sócio-educativo Santa Lúcia.

 

 

Núcleo Creche Pingo de Gente

 

  A Creche já existia como trabalho Social. O grupo de casais que o Padre Bruno acompanhava, da Paróquia Santa Terezinha, além da reflexão bíblica e espiritual, o Pastor aconselhava um trabalho social. A Creche “Interação” era resposta comprometida de um grupo de 4 casais.

 Dona Carmem, presidente Entidade, coordenava a “Creche Interação”. Era um trabalho que trabalhavam fora de casa e não tinham com quem deixar seus filhos.

  A Entidade “Interação” enfrentava dificuldades financeiras. Precisava passar a creche para outra Entidade similar.

Dona Carmem procurou primeiro o Vigário da Paróquia Santa Terezinha e depois as Irmãs. Colocou-as ao par do problema:

Pagamentos do INSS atrasado por alguns anos, dificultava, mais ainda, a sua continuidade. As Irmãs escutaram, levaram o problema para a diretoria.

 A Diretoria após várias reuniões e negociações assumiu a Creche, com sua dívida que foi paga pouco a pouco.

  A partir de Setembro de 1994 a Entidade “Oscar Romero” nasce mais este núcleo: CRECHE PINGO DE GENTE, que, apesar dos desafios e mudanças, não faltou coragem para adequar os espaços físicos, reavaliar a metodologia do trabalho, selecionar educadores que tivessem o perfil da Entidade... Em fevereiro de 1995 uma Equipe, junto com a Ir. Guadalupe assumem a Educação Infantil destes bairros.

  Programação com as famílias: Proporcionar participação ativa da família no processo Sócio Educativo da criança através de encontros, reuniões, espaços que proporcionem reflexão e temas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e a educação dos seus filhos.

  Com os Educadores: Proporcionar reciclagens, cursos, visando o aperfeiçoamento dos trabalhos junto as crianças no dia a dia do processo Educativo.

  Com a comunidade: Criar vínculos de respeito, amizade, participação e colaboração com a Entidade pensando bem no bem estar Social. Formar redes de apoio e entre ajuda.

Entre os moradores: Momentos afetivos e Sociais, transformando a Creche em um local agradável que proporcione a Criança a possibilidade de ser, Integralmente pessoa.

 

Núcleos Centro de Acolhida Especial Auxiliadora I e II (Abrigos)

 

  Em 01 de Novembro de 1997, o Centro Comunitário Católico e Obras Sociais “Oscar Romero” assumiu mais um de seus núcleos, a Casa de Passagem “Auxiliadora”, Convite feito à Entidade pela Prefeitura de São Paulo. A Casa “Auxiliadora” atendida até 17 crianças / adolescentes de 0 à 17 anos, com quadro de 12 educadores.

  Encontraram-se muitas dificuldades neste trabalho. Trouxe muitos desafios aos educadores, quando chovia a Casa não oferecia estrutura física para acolher as crianças/adolescentes e então surgiu a necessidade de procurar outro espaço melhor.

   A Casa mudou-se para Campo Grande, na rua Haidee Silva Martins, 138. Esta Casa era bem situada e oferecia melhor infraestrutura. Ficamos na casa durante 2 anos.

  A Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, querendo descentralizar as Casas existentes, como extensão da Febém, após estudos  e pesquisas, resolveu conveniar com algumas Entidades o trabalho. A entidade Oscar Romero foi convidada a assumir a UEA 4 (Unidade de Acolhida e Encaminhamento 4). As irmãs levaram mais este desafio para a Diretoria, que novamente dá retorno favorável.

   A Casa Abrigo “Auxiliadora” foi assumida em 31 de julho de 2000, sito à rua Eduardo Amigo, 103 – Jd. Umuarama/Santo Amaro.

  A Casa atendia 80 crianças de 0 à 6 anos e 11 meses. A Entidade não tinha experiência em trabalho com Abrigos que atendesse um número tão alto de crianças. Muitas dificuldades foram enfrentadas: a situação  financeira para suprir as necessidades da Casa, o gasto era muito grande e a verba insuficiente.

  O espaço físico e educativo foi passando por modificações no decorrer do trabalho. Era preciso estabelecer novos paradigmas, que despertassem o interesse e respeito pela vida das crianças. Para isso a rotina da Casa foi pouco a pouco sendo reorganizada, estabelecendo direitos e deveres a fim de despertar para a cidadania e cooperação, entre todos os envolvidos nesta missão.

 

  Objetivo dos Centros de Acolhida Especial Auxiliadora I e II

  

  Acolher a criança em situação de risco social. Através de um atendimento global da criança.

  Os Centros de Acolhida Especial Auxiliadora I e II (Abrigo) propicia melhor qualidade de vida, através da formação e recuperação da criança que sofre.

  Promove seu desenvolvimento, com um trabalho sempre voltado para a dignidade humana.

   Preocupa-se com encaminhamentos rápidos, diante de FORUNS e Conselhos Tutelares, para que a criança não seja prejudicada no futuro.

  População atendida: Os Centros de Acolhida Especial Auxiliadora I e II, hoje, atendem 44 crianças em situação de risco, na faixa etária de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, são encaminhadas pelas Varas da Infância e Juventude, SOS Criança e Conselhos Tutelares da Zona Sul de São Paulo. Os principais motivos de abrigamento são negligência, miséria, maus tratos, violência sexual e abandono.

   Os Centros de Acolhida Especial Auxiliadora I e II (Abrigos) tem caráter de provisoriedade no atendimento.

 

  Metodologia

 

 O método preventivo norteia o trabalho e a construção do ambiente educativo nos Centros de Acolhida Especial (Abrigos). O clima de festa, confiança e acolhida são características presentes do método de D. Bosco nos Abrigos, que garantem sempre um ambiente familiar e acolhedor.

  Diariamente, as educadoras fazem atividades pedagógicas que possibilitam o desenvolvimento da criança, tanto físico quanto afetivo, valores e sentimentais. As atividades são sistematizadas de acordo com a faixa etária da criança. Os temas geradores seguem festividades ou eventos civis, religiosos etc. Através destas atividades, as educadoras passam para as crianças habilidades e hábitos; organização, solidariedade, espiritualidade, respeito, economia, e cooperação. Além dos momentos de atividades, alimentação e higiene pessoal, as crianças brincam livremente e interagem valorizando a convivência social.

   Algumas crianças de acordo com a faixa etária são inseridas nos programas de Creche e EMEI, contribuindo para a sua socialização.

 

 Fundamentação no Estatuto da Criança e do Adolescente – Encaminhamentos

  

 A equipe Técnica dos Centros de Acolhida Especial Auxiliadora I e II, empenha-se para retorno Familiar da Criança abrigada, conforme dispõe o ECA. Somente esgotando-se as alternativas, a criança, pode ser encaminhada para uma família substituta, se assim, o Juiz determinar. Quando o caso exige maior tempo de permanência, na Instituição a criança é transferida para Abrigo de longa permanência. Todos os encaminhamentos realizados são feitos sob determinação judicial.

  Procura-se, nas atividades, obter articulação com a rede de serviços da comunidade, visando um trabalho mais completo e efetivo. Entrevistas, visitas domiciliares, relatórios à Vara da infância e Juventude são instrumentos que ajudam na compreensão dos encaminhamentos. Reuniões sócio-educativas com as famílias e parentes abordam sugestões, que vão de encontro às necessidades do grupo.

 

 

NOSSA HISTÓRIA

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